Buracos negros primordiais (PBHs), formados no início do Universo, são considerados contribuintes potenciais para a matéria escura. Embora ainda não tenham sido observados diretamente, sua existência poderia explicar a massa do Universo, mais pesada do que o esperado, e as fusões de buracos negros binários detectadas através de ondas gravitacionais. Uma equipe da Universidade de Tóquio sugere que os PBHs podem ser menos abundantes do que os modelos atuais indicam. Os pesquisadores estão usando observatórios de ondas gravitacionais como LIGO (EUA), Virgo (Itália) e KAGRA (Japão) para procurar esses objetos elusivos. A descoberta de PBHs forneceria informações sobre as condições do Universo primitivo logo após o Big Bang. Os pesquisadores estão refinando modelos de formação de PBH usando a teoria quântica de campos para alinhar com as observações do fundo cósmico de micro-ondas (CMB), o brilho residual do Big Bang. Esta abordagem sugere que as flutuações iniciais de pequena escala no Universo podem afetar as flutuações de maior escala no CMB, influenciando a formação de PBHs. As descobertas podem limitar o número de PBHs, impactando sua viabilidade como candidatos à matéria escura.
Buracos Negros Primordiais: Elo Perdido no Mistério da Matéria Escura?
Editado por: Tasha S Samsonova
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