Designação de Profissionais do Sexo Feminino em Espanhol: Um Estudo Sociolinguístico

Edited by: Vera Mo

Um estudo sociolinguístico investiga como os falantes nativos de espanhol designam profissionais do sexo feminino em 40 ocupações. O campo carece de normas estabelecidas, resultando em variação e incerteza, mesmo reconhecido pela Real Academia Espanhola. O estudo tem como objetivo descrever quantitativamente como o uso de variáveis linguísticas—formas femininas como "la abogada", formas de gênero comum como "la abogado" e atributos modificadores como "la mujer abogado" ou "la abogado mujer"—é influenciado por fatores sociais como sexo, idade e nível de escolaridade. A pesquisa analisa as preferências de 600 informantes, principalmente da área de Madri, para explicar por que as designações de gênero comum são favorecidas para certas profissões. A seleção de profissões considera a estrutura morfológica e outros fatores, abrangendo diversos títulos de trabalho e níveis socioeconômicos. A análise quantitativa revela que o gênero comum é preferido para 22 das 40 profissões. Mulheres, idosos e aqueles com níveis educacionais mais elevados tendem a usar designações femininas com mais frequência. A análise qualitativa indica que fatores fonológicos, morfológicos, semânticos, sintáticos, culturais e sociais moldam as atitudes dos falantes, influenciando suas escolhas de variantes. O estudo conclui que as preferências individuais variam, dificultando a previsão do uso futuro devido à idiossincrasia prevalecente.

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