O presidente da Argentina, Javier Milei, emitiu um decreto na quarta-feira, apertando as regras de imigração. A medida coincide com as restrições de imigração implementadas anteriormente pelo governo Trump nos EUA.
A ordem executiva aperta as restrições à cidadania. Os imigrantes agora precisam de dois anos ininterruptos na Argentina ou um investimento financeiro significativo para obter um passaporte.
Os imigrantes que buscam residência permanente devem apresentar comprovante de renda e antecedentes criminais limpos. O decreto também facilita a deportação de migrantes que entram no país ilegalmente ou falsificam documentos.
O novo decreto cobra dos estrangeiros o acesso à saúde pública e à educação. Todos os viajantes devem ter seguro de saúde. O governo afirma que os hospitais públicos gastaram US$ 100 milhões no tratamento de estrangeiros no ano passado.
O decreto permite que as universidades introduzam taxas para estudantes estrangeiros. Várias províncias já começaram a cobrar de estrangeiros não residentes pelo acesso à saúde.