A Aliança Democrática (AD) do Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, venceu as eleições antecipadas em 18 de maio de 2025. No entanto, o partido não garantiu votos suficientes para uma maioria, levantando preocupações sobre a estabilidade política no país membro da UE e da NATO.
Com resultados oficiais quase completos, a AD garantiu 32,7% dos votos, traduzindo-se em 89 assentos de 230, ficando aquém dos 116 necessários para uma maioria. O Partido Socialista obteve 23,4%, enquanto o partido de extrema-direita Chega obteve 22,6%, empatando com o Partido Socialista com 58 assentos cada.
Montenegro rejeitou qualquer aliança com o Chega, considerando-os não confiáveis. O líder do Chega, André Ventura, declarou o fim do bipartidarismo em Portugal, já que seu partido empatou com o Partido Socialista. A eleição, a terceira de Portugal em tantos anos, destaca a contínua volatilidade política do país e a ascensão da influência da direita.