Uma equipe internacional de astrônomos usando o Telescópio de Cosmologia de Atacama (ACT) produziu as imagens mais nítidas até o momento da infância do universo. Essas imagens, capturando a luz do fundo cósmico de micro-ondas (CMB) após viajar por mais de 13 bilhões de anos, revelam o universo como era aproximadamente 380.000 anos após o Big Bang. A pesquisa da colaboração ACT exibe tanto a intensidade quanto a polarização dessa luz inicial com excepcional clareza, mostrando a formação de antigas nuvens de hidrogênio e hélio que evoluíram para as primeiras estrelas e galáxias. A análise do CMB permitiu aos pesquisadores confirmar um modelo simples do universo, descartando muitas teorias alternativas. Os dados refinam a estimativa da idade do universo para 13,8 bilhões de anos, com uma incerteza de apenas 0,1%. As medições da equipe também apoiam um valor mais baixo para a constante de Hubble, alinhando-se com as medições derivadas do CMB de 67-68 quilômetros por segundo por megaparsec. O ACT concluiu suas observações em 2022, e a equipe agora está se concentrando no Observatório Simons, um novo projeto CMB localizado no Chile.
ACT revela a infância do universo com detalhes sem precedentes, reforçando o modelo cosmológico padrão
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