Uma equipe de pesquisa espanhola da Universidade Autônoma de Madri (UAM) e do Conselho Superior de Pesquisa Científica (CSIC) identificou mecanismos-chave na sinapse imunológica que podem levar a novas terapias para doenças autoimunes e uma resposta aprimorada de células T contra o câncer. A pesquisa destaca o papel das células T, que são ativadas quando seu receptor de antígeno reconhece e se liga a antígenos apresentados por células especializadas, desencadeando a formação da sinapse imunológica. Este processo envolve a reorganização de moléculas de sinalização e receptores de adesão no local de contato, facilitando a secreção focada em direção à célula apresentadora de antígeno. O estudo mostrou que a isoforma B de FMNL1 é recrutada transitoriamente para a sinapse imunológica após a ativação do receptor de antígeno de células T. A fosforilação da isoforma B de FMNL1 em S1086 é crucial para a reorganização da actina F cortical e a polarização da maquinaria secretora da célula T em direção à sinapse imunológica. Esses processos se coordenam para controlar a secreção focada de exossomos na sinapse. As descobertas, publicadas na 'eLife', foram lideradas por pesquisadores do Instituto Sols-Morreale de Pesquisa Biomédica (IIBM), um centro conjunto do CSIC e da UAM, com colaboração de IdiPAZ, CNIO e ISCIII.
Mecanismos da Sinapse Imunológica de Células T Revelados: Potencial para Terapias Autoimunes e Oncológicas
Editado por: 🐬Maria Sagir
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