Cientistas e filósofos há muito tempo se debatem com a definição de vida. Uma descoberta significativa ocorreu em 2025 com a descoberta de Candidatus Sukunaarchaeum mirabile, uma arquea com um genoma excepcionalmente pequeno.
Esta descoberta, liderada por Ryo Harada na Universidade Dalhousie, foi feita durante o estudo do DNA da espécie de plâncton Citharistes regius. Os pesquisadores identificaram um loop de DNA incomum, indicando uma entidade biológica diferente de qualquer outra conhecida anteriormente.
Filogeneticamente, Candidatus Sukunaarchaeum mirabile pertence ao grupo das arqueas, microrganismos unicelulares distintos de bactérias e eucariotos. No entanto, suas características se assemelham às de vírus. Seu genoma, com apenas 238.000 pares de bases, é o menor já observado em uma arquea.
Este genoma mínimo codifica principalmente para replicação de DNA, transcrição e mecanismos de tradução, faltando as vias metabólicas clássicas. Esta estrutura sugere uma dependência metabólica extrema em um hospedeiro, borrando as linhas entre a vida celular mínima e os vírus.
Pesquisadores observaram que "Candidatus Sukunaarchaeum mirabile pode representar a entidade celular mais próxima de uma estratégia de existência viral". Esta especialização desafia nossa compreensão fundamental dos requisitos mínimos para a vida celular.
Esta descoberta ressalta a complexidade da vida e a necessidade de reavaliar as definições tradicionais. Também abre caminho para pesquisas futuras sobre interações simbióticas e as estratégias evolutivas de microrganismos.
Observe que este estudo é uma pré-publicação e ainda não foi revisado por pares, exigindo uma interpretação cuidadosa dos resultados. Este avanço nos lembra que as fronteiras da biologia são borradas, e descobertas como esta podem transformar nossa compreensão da vida.