As gigantes chinesas de comércio eletrônico Temu e Shein aumentaram os preços de seus produtos, com alguns itens apresentando aumentos de até 377%. Esses aumentos de preços são uma resposta direta às tarifas do presidente Trump sobre as importações chinesas e à eliminação da isenção 'de minimis', que anteriormente permitia que pacotes avaliados em menos de US$ 800 entrassem nos EUA sem tarifas.
A isenção 'de minimis', que expira em 2 de maio de 2025, permitia que mercadorias com valor inferior a US$ 800 entrassem nos EUA sem impostos. Agora, uma tarifa de 120% está sendo aplicada a esses produtos. Por exemplo, a Temu agora está adicionando 'taxas de importação' que podem mais do que dobrar o custo dos produtos. Uma régua de energia de US$ 19,49, por exemplo, agora tem uma taxa adicional de US$ 27,56 em taxas de importação.
A Temu também reduziu seus gastos com publicidade nos EUA, levando a uma queda significativa em sua classificação na loja de aplicativos. Para mitigar o impacto das tarifas, a Temu está promovendo produtos enviados de armazéns locais, que não estão sujeitos a essas taxas de importação. Shein e Temu já haviam alertado os clientes para esperar ajustes de preços a partir de 25 de abril de 2025, incentivando as compras antes da mudança. O aumento faz parte da estratégia mais ampla de Trump para forçar a China a buscar um acordo comercial que reduza o déficit comercial de Washington com Pequim.