Amazon se adapta às tarifas, CEO da Lifeway enfrenta Danone em meio a tentativas de aquisição e processos judiciais em 2025

Editado por: Olga Sukhina

Apesar da volatilidade do mercado causada pelas tarifas, a Amazon está posicionada para alavancar sua robusta situação financeira e vantagens estratégicas. Isso inclui o ajuste de preços e margens de fornecedores para navegar no cenário comercial em mudança. O fechamento da brecha comercial "de minimis", com efeito a partir de 2 de maio de 2025, deverá beneficiar ainda mais a Amazon, nivelando o campo de jogo com concorrentes estrangeiros como Shein e Temu. Essas plataformas utilizaram anteriormente a brecha para importar mercadorias avaliadas em menos de US$ 800 sem impostos, dando-lhes uma vantagem competitiva.

Enquanto isso, Julie Smolyansky, CEO da Lifeway Foods, enfrenta resistência a uma aquisição pela Danone. A Lifeway acusou a Danone de impedir sua expansão internacional e acesso a matérias-primas. Em resposta, a Danone argumenta que a Lifeway, como empresa pública, deve priorizar os direitos de todos os acionistas. As tentativas da Danone de adquirir a Lifeway incluíram ofertas de US$ 25 e, posteriormente, US$ 27 por ação, que a Lifeway rejeitou por considerar que subvalorizavam a empresa.

Ainda para aumentar a complexidade, a Danone entrou com uma ação judicial contra a Lifeway, alegando violações de seu acordo de acionistas, particularmente em relação à emissão de ações para a CEO Julie Smolyansky. A Lifeway pretende apresentar uma reconvenção, acusando a Danone de uma tentativa de aquisição hostil. Esta batalha legal se desenrola enquanto a Lifeway continua a deter uma participação de mercado significativa na categoria de kefir, com vendas anuais projetadas atingindo aproximadamente US$ 186 milhões em 2024.

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