Ritmos Circadianos e Gênero: Impactos Diferenciados na Saúde e Bem-Estar

Editado por: Liliya Shabalina

Estudos recentes têm demonstrado que homens e mulheres podem apresentar diferenças significativas em seus ritmos circadianos, influenciando a saúde de maneiras distintas. Mulheres, por exemplo, tendem a ser mais matutinas e parecem tolerar melhor as perturbações noturnas do que os homens. Essa diferença pode estar relacionada aos hormônios sexuais, como o estrogênio, que demonstrou ser sensível à luz, afetando o 'condutor' do relógio biológico, que é o cérebro. Apesar dessas diferenças, é importante notar que existem mais semelhanças do que diferenças entre os sexos quando se trata de ritmos circadianos. O relógio biológico está presente em todo o corpo, com o cérebro atuando como o maestro, orquestrando os genes que controlam esse relógio em cada célula. No entanto, quando as pessoas precisam estar acordadas e ativas em horários inesperados, esses relógios podem ficar confusos, levando a problemas de saúde para alguns, enquanto outros se adaptam melhor. Estudos têm associado o trabalho noturno a um aumento do risco de câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, embora nem todos os estudos confirmem essa ligação. Além disso, a desregulação dos ritmos circadianos pode afetar a cognição de maneira diferente em homens e mulheres. Um estudo mostrou que a precisão cognitiva exibe a maior diferença entre os sexos na modulação circadiana, com o pior desempenho em mulheres nas primeiras horas da manhã. É crucial considerar essas diferenças de gênero ao abordar questões de saúde relacionadas aos ritmos circadianos, buscando uma abordagem mais personalizada e eficaz para promover o bem-estar geral.

Fontes

  • Diario El Día

  • Time

  • PMC

  • We Heart

  • The Holistic Life Hub

  • Moving Mountains Mental Health

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