O Departamento de Defesa dos EUA estaria considerando a retirada de aproximadamente 10.000 soldados da Europa Oriental, uma medida que poderia impactar significativamente a postura de segurança da OTAN. Essa potencial retirada envolve tropas implantadas em 2022 para reforçar o flanco oriental da OTAN em resposta à guerra da Rússia contra a Ucrânia. Os países afetados incluiriam Romênia e Polônia.
Especialistas em segurança veem essa redução na presença de tropas com preocupação. Seth Jones, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, alertou que a Rússia pode perceber uma redução nas forças dos EUA como um enfraquecimento da dissuasão, potencialmente aumentando sua disposição de interferir na Europa. A administração anterior defendeu que os aliados europeus assumam maior responsabilidade por sua defesa.
O senador Roger Wicker, presidente republicano do Comitê de Serviços Armados, criticou qualquer possível partida da Europa, expressando preocupação com o que descreveu como visões equivocadas de alguns funcionários do Pentágono que têm pressionado por uma retirada dos EUA da Europa.
Embora o Pentágono tenha se recusado a comentar sobre o relatório de redução de tropas, a situação merece atenção especial. A retirada pode encorajar a Rússia e tensar as relações com os aliados europeus. Os principais momentos a serem observados incluem quaisquer anúncios oficiais do Departamento de Defesa dos EUA e as reações da liderança da OTAN.
A potencial retirada de tropas da Europa Oriental representa um momento crítico nas relações de segurança transatlânticas. Seu impacto pode remodelar o equilíbrio de poder na região e redefinir o papel dos EUA na defesa europeia.