Na quarta-feira, 11 de junho de 2025, o Irã ameaçou atacar bases militares dos EUA na região caso um conflito eclodisse. O presidente Donald Trump expressou confiança diminuída em chegar a um acordo nuclear com o Irã.
Um funcionário dos EUA anunciou uma redução de pessoal na embaixada no Iraque devido a preocupações de segurança. As Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido aconselharam os navios a ter cautela no Golfo.
As conversas entre Teerã e Washington estão em andamento desde abril para reviver o acordo nuclear de 2015, que Trump abandonou em 2018. Trump, desde que voltou ao cargo em janeiro, restabeleceu sua campanha de "máxima pressão" sobre Teerã.
O ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, afirmou que o Irã atacaria todas as bases dos EUA na região se as negociações falhassem. Os Estados Unidos mantêm várias bases no Oriente Médio, sendo a maior no Catar.
O Irã e os EUA estão em desacordo sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã. O Irã defende seu enriquecimento como um direito não negociável, enquanto os EUA o veem como uma linha vermelha.
Em uma entrevista publicada em 11 de junho de 2025, Trump disse que estava "menos confiante" em chegar a um acordo. O Irã atualmente enriquece urânio a 60%, excedendo o limite de 3,67% do acordo de 2015.
Durante uma entrevista no podcast "Pod Force One" do New York Post, gravada em 9 de junho de 2025, Trump expressou uma esperança decrescente por um acordo. Ele afirmou que estava menos confiante do que alguns meses antes.
Em 31 de maio, após a quinta rodada de negociações, o Irã recebeu "elementos" de uma proposta dos EUA. O Irã planeja apresentar uma contraproposta, criticando o projeto dos EUA por não oferecer alívio de sanções.
Em 9 de junho de 2025, a agência de fiscalização nuclear das Nações Unidas iniciou uma reunião em Viena para discutir as atividades atômicas do Irã. A reunião da AIEA seguiu-se a um relatório que criticava a cooperação do Irã.
Em janeiro de 2020, o Irã disparou mísseis contra bases no Iraque que abrigavam tropas americanas em retaliação ao ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassem Soleimani. Dezenas de soldados americanos sofreram lesões cerebrais traumáticas.