Israel Intensifica Ofensiva em Gaza Após a Turnê de Trump pelo Golfo, 17 de Maio

Editado por: gaya ❤️ one

Israel começou oficialmente a intensificar sua ofensiva em Gaza no sábado, 17 de maio, com 'ataques extensivos' no território palestino. O exército israelense anunciou que havia conduzido esses ataques, marcando o início de uma operação intensificada na região devastada pela guerra. Essa escalada ocorre após dias de intensos bombardeios que resultaram em centenas de mortes. Apesar das crescentes críticas internacionais, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu havia alertado sobre uma iminente entrada com 'força total' em Gaza para 'concluir a operação e derrotar o Hamas'. Este aviso foi emitido logo após a turnê de Donald Trump pelo Golfo, durante a qual ele expressou preocupação com a fome em Gaza. O exército israelense declarou que havia lançado 'ataques extensivos' e transferido forças para controlar áreas da Faixa de Gaza. Essa ação faz parte dos estágios iniciais da 'Operação Carruagens de Gideão', destinada a alcançar todos os objetivos de guerra, incluindo a libertação de reféns e a derrota do Hamas. Após uma trégua de dois meses, o exército israelense retomou sua ofensiva em 18 de março, apreendendo grandes partes de Gaza. O governo Netanyahu anunciou planos para a 'conquista' de Gaza, exigindo o deslocamento interno da maioria de seus 2,4 milhões de residentes. A agência de defesa civil de Gaza informou que os ataques israelenses mataram pelo menos 100 pessoas na sexta-feira, após relatos de mais de 80 mortes na quarta-feira e mais de 100 mortes na quinta-feira. Em um hospital em Beit Lahia, os residentes lamentaram a perda de entes queridos em meio a cenas de caos. Saïd Hamouda descreveu os bombardeios como tendo como alvo casas onde civis estavam dormindo, criando uma cena indescritível. Khalil al-Tatar lamentou que aqueles que sobreviverem aos bombardeios morrerão de fome. O ataque de 7 de outubro pelo Hamas resultou em 1.218 mortes em Israel, principalmente civis. Das 251 pessoas sequestradas, 57 permanecem em Gaza, com 34 declaradas mortas pelo exército. As ações retaliatórias israelenses resultaram em pelo menos 53.119 mortes em Gaza, predominantemente civis. A principal associação israelense de famílias de reféns instou Netanyahu a aproveitar uma 'oportunidade histórica' para sua libertação, potencialmente com a ajuda de Trump. Desde 2 de março, as forças israelenses bloquearam a ajuda humanitária a Gaza, vital para seus 2,4 milhões de residentes que enfrentam uma 'fome em massa'. Após sua turnê pelo Golfo, Donald Trump declarou: 'Estamos interessados em Gaza. E vamos resolver isso. Muitas pessoas estão morrendo de fome'. O Hamas pediu aos EUA que pressionem o governo de Netanyahu para permitir a ajuda humanitária. O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, sugeriu que as ações em Gaza podem equivaler a limpeza étnica. Israel nega uma crise humanitária e acusa o Hamas de roubar ajuda internacional.

Fontes

  • BFMTV

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