O Irã lançou ataques com mísseis contra Israel na noite de sexta-feira, em resposta aos ataques israelenses no início do dia. Esses ataques, que o Irã chamou de "declaração de guerra", tiveram como alvo locais militares e nucleares, bem como figuras militares importantes.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques continuariam até que a "ameaça" das armas nucleares iranianas fosse removida. O novo comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Pakpour, alertou sobre graves consequências, enquanto o líder supremo, aiatolá Khamenei, prometeu uma forte resposta.
Os israelenses receberam um aviso prévio, e a maioria dos mísseis iranianos foi interceptada. Os ataques ocorreram antes das negociações nucleares programadas com os EUA em Omã. Donald Trump afirmou que ofereceu um acordo ao Irã, mas eles não conseguiram chegar a um acordo.
O exército israelense está atualmente envolvido em várias frentes, incluindo Gaza, onde mais de 55.000 palestinos foram mortos nos últimos 20 meses. Quase 1.200 pessoas foram mortas e 250 foram feitas reféns no ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Israel também está envolvido em ações na Síria e no Líbano.
O Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã, condenou os ataques israelenses, mas afirmou que não atacaria novamente. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel em árabe, Avichay Adraee, postou no X, afirmando a força de Israel.