A Rússia delineou suas condições para um acordo de paz com a Ucrânia, incluindo o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia e as quatro regiões ucranianas anexadas: Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson. Isso foi anunciado pelo Ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, em uma entrevista em 28 de abril de 2025.
Lavrov afirmou que qualquer acordo deve garantir legalmente os compromissos de Kyiv, com mecanismos internacionais para conformidade. Ele reiterou as demandas pela "desnazificação" e "desmilitarização" da Ucrânia, que envolvem mudanças na liderança ucraniana e uma redução em suas forças armadas. A Rússia busca garantias contra ameaças da OTAN, da UE ou de qualquer estado que faça fronteira com seu oeste.
Além disso, a Rússia exige o levantamento das sanções e o retorno dos ativos russos apreendidos na Europa e nos Estados Unidos. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, indicou que a Rússia continuará sua "Operação Militar Especial" até que um acordo final seja alcançado. Essas condições ecoam as demandas iniciais feitas no início da invasão em grande escala. A Ucrânia rejeitou a cessão de território e as demandas para reduzir suas forças armadas.