Em junho de 2025, o Ministério Público Federal do Brasil e a Starlink de Elon Musk chegaram a um acordo para impedir o uso indevido dos serviços de internet via satélite por organizações criminosas na Amazônia. Esta iniciativa visa coibir o uso da internet de alta velocidade da Starlink por garimpeiros ilegais e outros criminosos que atuam na região.
Pelo acordo, em vigor a partir de janeiro de 2026, todos os novos usuários da Starlink na região amazônica do Brasil deverão fornecer identificação e comprovante de residência. A Starlink compartilhará dados de registro e geolocalização dos usuários com as autoridades brasileiras para unidades de internet localizadas em áreas sob investigação. Se um terminal for confirmado como sendo usado para atividades ilegais, a Starlink bloqueará o serviço.
O acordo renovável de dois anos é o primeiro do tipo e responde ao impacto crescente da mineração ilegal sobre o meio ambiente e as comunidades indígenas. As autoridades enfatizam a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa dos equipamentos de internet via satélite e ressaltam que restringir o serviço em territórios protegidos e indígenas é vital. O acordo marca um passo significativo nos esforços do Brasil para combater a mineração ilegal e proteger a floresta amazônica.