Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Keio fizeram um avanço significativo na medicina regenerativa ao alcançar um crescimento sem precedentes de organoides de fígado humano. A equipe expandiu com sucesso esses modelos de fígado miniaturizados um milhão de vezes seu tamanho original em três a quatro semanas.
Essa descoberta foi alcançada usando oncostatina M, uma proteína de sinalização envolvida em processos inflamatórios. Os pesquisadores trataram hepatócitos humanos adultos criopreservados com oncostatina M, resultando em um crescimento exponencial dos organoides de fígado. O estudo demonstrou que as células continuaram a se multiplicar por três meses e permaneceram viáveis por pelo menos seis meses sem perder sua capacidade de diferenciação.
Quando transplantadas em camundongos com função hepática prejudicada, as células se integraram efetivamente, substituindo as células hepáticas danificadas e restaurando as funções hepáticas essenciais. Essa abordagem inovadora aborda a escassez crítica de órgãos de doadores no transplante de fígado e oferece novas vias para o desenvolvimento de medicamentos e modelagem de doenças.