A União Europeia está considerando processos de adesão separados para a Moldávia e a Ucrânia em abril de 2025. Esta abordagem difere de tratá-los como um único bloco nas negociações da UE, de acordo com a Comissária Europeia para o Alargamento, Marta Kos.
Kos afirmou em 28 de abril de 2025 que a guerra na Ucrânia "não pode excluir a possibilidade" de trilhos de adesão separados. Ela destacou os diálogos em andamento entre a Hungria e a Ucrânia, ao mesmo tempo em que expressou pesar pela postura de Budapeste em relação à integração da Ucrânia na UE. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, manifestou oposição à adesão da Ucrânia à UE, citando preocupações econômicas e iniciando uma consulta nacional, Voks 2025, para avaliar o sentimento público sobre o assunto.
A oposição da Hungria está criando um obstáculo para a adesão da Ucrânia, enquanto nenhum Estado-Membro se opõe a iniciar conversações de adesão com a Moldávia. Kos indicou um potencial "desacoplamento" dos dois países já em junho de 2025, com a Moldávia possivelmente tornando-se um membro da UE antes do final de seu mandato em 2029. A UE pretende abrir o primeiro conjunto de negociações com a Moldávia até junho de 2025, durante a Presidência Polonesa do Conselho da UE.