Em 18 de julho de 2025, a União Europeia (UE) anunciou um novo pacote de sanções contra a Rússia, focando em seu setor energético e financeiro. As medidas incluem a redução do limite de preço do petróleo russo de US$ 60 para US$ 47,6 por barril, visando diminuir as receitas energéticas da Rússia. Além disso, foram proibidas transações envolvendo os gasodutos Nord Stream e certas instituições financeiras russas, incluindo refinarias na Índia e bancos chineses.
Essas sanções fazem parte dos esforços contínuos da UE para pressionar a Rússia a encerrar suas atividades militares na Ucrânia. Economicamente, as medidas buscam restringir as receitas russas, afetando sua capacidade de financiar a guerra. A eficácia dessas sanções depende de sua implementação rigorosa e da capacidade de outros países de não contornarem as restrições.
Uma análise do Banco Mundial indica que as sanções podem ter um impacto significativo na economia russa, levando a uma contração do PIB e aumento da inflação. Além disso, as sanções podem afetar o mercado energético global. A proibição de transações com os gasodutos Nord Stream, por exemplo, pode reduzir o fornecimento de gás natural para a Europa, aumentando os preços e criando incerteza no mercado. A Agência Internacional de Energia (AIE) observa que, embora a Europa tenha diversificado suas fontes de energia, ainda depende do gás natural russo para uma parte significativa de seu consumo.
Em resumo, o 18º pacote de sanções da UE contra a Rússia representa uma tentativa de exercer pressão econômica sobre o país, mas também levanta questões sobre seu impacto no mercado energético global e na economia europeia. Uma análise cuidadosa dos custos e benefícios dessas sanções é essencial para garantir que atinjam seus objetivos sem causar danos excessivos à economia global.