Sérvia enfrenta possíveis interrupções na importação de petróleo com a ameaça de sanções dos EUA à refinaria NIS

A Sérvia corre o risco de perder o acesso a importações cruciais de petróleo a partir de sexta-feira devido à potencial imposição de sanções dos EUA à sua única refinaria de petróleo, a NIS. As discussões para evitar essas sanções não tiveram sucesso até agora, de acordo com o presidente Aleksandar Vucic. O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos EUA inicialmente sancionou o setor de petróleo da Rússia em 10 de janeiro, concedendo à Gazprom Neft 45 dias para se desfazer da NIS. Uma isenção de 30 dias foi então emitida em 27 de fevereiro para permitir que a NIS encontrasse uma solução com as empresas russas, mas está prestes a expirar. A NIS opera a única refinaria de petróleo da Sérvia, com uma capacidade anual de 4,8 milhões de toneladas, atendendo à maior parte das necessidades energéticas do país. A Gazprom Neft possui 44,85% da NIS, enquanto a Gazprom detém 11,3%. O governo sérvio possui 29,87% das ações, com as ações restantes detidas por pequenos acionistas. A NIS importa aproximadamente 80% de suas necessidades por meio do oleoduto Janaf da Croácia, com o restante coberto pela produção nacional de petróleo bruto.