Os líderes da União Europeia se reuniram em Bruxelas na quinta-feira para discutir a prontidão de defesa em meio às preocupações sobre a guerra na Ucrânia. Embora todos os 27 estados membros tenham concordado em reforçar as capacidades militares da Europa, surgiu discórdia em relação à condenação das ações da Rússia na Ucrânia. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, recusou-se a endossar a declaração da UE sobre a Ucrânia, alegando que outras nações europeias estavam prolongando o conflito. Apesar dessa dissidência, todos os estados da UE apoiaram um aumento substancial nos gastos com defesa. Uma proposta da chefe da UE, Ursula von der Leyen, para mobilizar 650 bilhões de euros nos próximos quatro anos para a defesa foi endossada. Além disso, um fundo de 150 bilhões de euros está planejado para adquirir sistemas de defesa aérea e antimísseis, artilharia, drones e tecnologia anti-drone. Os líderes da UE afirmaram seu compromisso de melhorar a prontidão de defesa, reduzir as dependências estratégicas, abordar as lacunas de capacidade críticas e fortalecer a base tecnológica e industrial de defesa europeia.
Líderes da UE aprovam aumento maciço nos gastos com defesa em meio a tensões na Ucrânia
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