Gana: como parar de ser um depósito para a moda rápida

Editado por: Екатерина С.

Gana enfrenta uma crise ambiental significativa devido à importação de roupas de segunda mão, conhecidas localmente como "Oburoni Wawu." O país importa aproximadamente 152.600 toneladas de roupas usadas anualmente, tornando-se um importante centro para esse comércio na África. A influxo da moda rápida levou a uma queda na qualidade dessas peças, com cerca de 40% se tornando desperdício.

O mercado Kantamanto em Acra, um dos maiores da África, emprega mais de 30.000 pessoas no comércio de roupas usadas. No entanto, o desperdício gerado representa sérios riscos ambientais e à saúde. Roupas descartadas acabam em aterros sanitários, às vezes são jogadas no oceano e, quando queimadas, liberam produtos químicos nocivos no ar.

Em resposta, designers e organizações locais estão adotando a reciclagem criativa, transformando materiais de desperdício em novos produtos de moda. Eventos como o festival Obroni Wawu de outubro aumentam a conscientização sobre o impacto ambiental da moda rápida. A Associação de Comerciantes de Roupas Usadas de Gana (GUDCA) também está envolvida em iniciativas como Landfills2Landmarks 2025, visando abordar a gestão de resíduos têxteis e promover práticas de economia circular.

Fontes

  • ECOticias.com

  • Return to sender: Why Africa doesn’t need any more of your clothes - Greenpeace International

  • Ghana Markets Overwhelmed By Imported Second-hand Clothing - Voice of America

  • Fast fashion dumpsites in Ghana: Greenpeace slams 'public health disaster' - France 24

  • As fast fashion's waste pollutes Africa's environment, designers in Ghana are finding a solution - WSLS

  • Ghana used clothing dealers join Landfills2Landmarks 2025 for sustainability push - Citi Newsroom

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