Em 12 de junho de 2025, o voo AI171 da Air India, operando um Boeing 787-8 Dreamliner, sofreu um acidente logo após a decolagem do Aeroporto de Ahmedabad, resultando na perda de 241 vidas a bordo e 19 pessoas no solo. A aeronave colidiu com um edifício próximo ao BJ Medical College, causando danos significativos à estrutura e incêndios subsequentes.
A investigação preliminar conduzida pelo Bureau de Investigação de Acidentes de Aeronaves da Índia (AAIB) revelou que ambos os motores perderam potência devido ao corte simultâneo do fornecimento de combustível, com os interruptores de controle de combustível movendo-se da posição "RUN" para "CUTOFF" logo após a decolagem. A causa exata dessa mudança permanece sob investigação.
Em resposta ao acidente, a Autoridade Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) emitiu uma diretiva de segurança urgente, ordenando que a Air India realizasse inspeções adicionais em toda a sua frota de Boeing 787-8/9 equipados com motores GEnx da General Electric. As inspeções incluem verificações nos sistemas de monitoramento de parâmetros de combustível, compressores de ar da cabine, sistemas de controle eletrônico do motor, atuadores acionados por combustível, sistemas hidráulicos e revisão dos parâmetros de decolagem. A DGCA também instruiu a companhia aérea a realizar testes de garantia de potência nos motores dentro de um período de duas semanas e a revisar falhas repetitivas nos últimos 15 dias. Os resultados dessas inspeções devem ser submetidos à DGCA para avaliação.
Além disso, o governo indiano formou um comitê de alto nível, liderado pelo Secretário de Estado do Ministério da Defesa, para investigar as circunstâncias e causas do acidente, com um relatório esperado em três meses. O comitê incluirá representantes de várias agências governamentais e especialistas em aviação.
As investigações continuam em andamento, com autoridades trabalhando para determinar as causas precisas do acidente e implementar medidas para reforçar a segurança na aviação civil.