Em uma descoberta anunciada em 5 de junho de 2025, pesquisadores da Universidade de Oxford, em colaboração com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, simularam com sucesso como a luz interage com o vácuo quântico, um fenômeno anteriormente confinado ao reino da ficção científica.
Usando modelos computacionais avançados, a equipe recriou um fenômeno previsto pela física quântica, onde a luz parece gerar-se a partir da escuridão. Isso envolveu a simulação da interação de feixes de laser intensos com o vácuo quântico, um estado que se pensa estar vazio, mas que se prevê estar preenchido com pares virtuais de elétrons e pósitrons.
Essas simulações oferecem uma visão tridimensional e em tempo real de como pulsos de laser intensos alteram o vácuo quântico, potencialmente levando à confirmação experimental da dispersão fóton-fóton. Este trabalho é oportuno, pois uma nova geração de lasers ultra-potentes está entrando em operação, prometendo sondar o vácuo quântico e potencialmente revelar nova física, incluindo a busca por partículas hipotéticas como axions e partículas milicarregadas, que poderiam ser candidatas à matéria escura.