Em um feito notável de engenhosidade científica, físicos da Universidade Técnica da Dinamarca manipularam um único fóton para existir em um estado quântico de 37 dimensões. Essa descoberta, publicada na Science Advances em fevereiro de 2025, ultrapassa os limites da mecânica quântica e abre possibilidades empolgantes para tecnologias futuras. O experimento fornece a evidência mais forte até o momento da não localidade quântica, onde as partículas podem se influenciar instantaneamente, desafiando a física clássica.
A equipe, liderada por Zhenghao Liu, utilizou um processador fotônico baseado em fibra para gerar e controlar fótons. Essa configuração inovadora empregou modulação eletro-óptica de alta velocidade e técnicas de codificação de tempo. Isso permitiu a manipulação precisa dos estados fotônicos, demonstrando que a mecânica quântica opera de forma muito mais não clássica do que se pensava anteriormente.
Este avanço tem implicações significativas para computação quântica, criptografia e processamento de informações. A capacidade de criar e controlar fótons em estados de alta dimensão sugere o potencial de vantagens quânticas mais poderosas. Como Liu observou, "A física quântica é mais não clássica do que muitos de nós pensávamos", sugerindo descobertas ainda mais profundas por vir.