Uma nova enzima descoberta na Austrália oferece um método sustentável para extrair moléculas valiosas da lignina, um subproduto florestal frequentemente descartado. Pesquisadores da Universidade de Adelaide descobriram que a enzima, obtida da bactéria do solo *Amycolatopsis thermoflava*, pode quebrar compostos complexos de madeira de lei dentro da lignina usando peróxido de hidrogênio. Este processo evita os produtos químicos agressivos, as altas temperaturas e os solventes tóxicos normalmente usados na valorização da lignina, oferecendo uma alternativa mais ecológica. As moléculas extraídas podem ser usadas como blocos de construção para fragrâncias, sabores, combustíveis e produtos terapêuticos. Esta descoberta pode transformar os resíduos de lignina em um recurso valioso, apoiando o desenvolvimento de "fábricas de enzimas" ou biorrefinarias para a produção de produtos químicos finos.
Descoberta de enzima oferece rota verde para extrair moléculas valiosas de resíduos de lignina
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