Um estudo publicado em 3 de março de 2025 no Journal of Physics: Condensed Matter, revela que a supercondutividade à temperatura ambiente é teoricamente possível, reacendendo as esperanças de uma revolução tecnológica. Pesquisadores da Queen Mary University de Londres e da Universidade de Cambridge descobriram que constantes fundamentais, como a massa do elétron, a carga do elétron e a constante de Planck, determinam o limite superior das temperaturas supercondutoras.
Supercondutores, materiais que conduzem eletricidade sem resistência, poderiam transformar a transmissão de energia, a imagem médica e a computação quântica. A pesquisa indica que o limite superior teórico para as temperaturas supercondutoras está dentro de uma faixa de centenas a milhares de Kelvin, potencialmente incluindo a temperatura ambiente.
O Professor Pickard da Universidade de Cambridge, coautor deste estudo, afirmou: "Esta descoberta nos diz que a supercondutividade à temperatura ambiente não é descartada pelas constantes fundamentais... Dá esperança aos cientistas: o sonho ainda está vivo." As descobertas sugerem que as constantes do nosso Universo permitem condições onde este avanço pode ser alcançável, incentivando uma maior exploração e experimentação no campo.