Stonehenge: Revelando seu Papel Potencial como um Antigo Centro de Cura e Cemitério
Descobertas arqueológicas recentes sugerem que Stonehenge pode ter servido como um antigo centro de cura, atraindo indivíduos de regiões distantes em busca de rituais terapêuticos. Evidências de locais de sepultamento próximos revelam esqueletos com sinais de lesões e doenças graves. A análise de dentes recuperados de túmulos indica que aproximadamente metade dos cadáveres pertenciam a pessoas que não eram nativas da área de Stonehenge.
Os arqueólogos Geoffrey Wainwright e Timothy Darvill propuseram que Stonehenge era um Lourdes pré-histórico, um centro de cura onde os doentes e feridos viajavam de longe. Eles basearam essa teoria no conteúdo de túmulos e fragmentos de pedras azuis esculpidas em amuletos. Um número incomum de esqueletos recuperados da área mostrou sinais de doenças ou lesões graves.
O círculo interno de Stonehenge apresenta pedras azuis, geologicamente identificadas como dolerito manchado, provenientes das colinas de Preseli em Pembrokeshire, País de Gales, a mais de 200 quilômetros de distância. Essas pedras foram deliberadamente colocadas na área central, potencialmente para rituais ou práticas de cura. Alguns acreditam que as pedras azuis detinham a chave para a importância de Stonehenge como um centro de cura.
No entanto, é importante notar que Stonehenge também foi provavelmente usado como um cemitério. Escavações revelaram que o monumento foi usado como um grande cemitério de cerca de 3000 a.C. em diante pelos próximos 300-600 anos. A análise de restos cremados sugere que alguns dos indivíduos enterrados ali eram originários do sudoeste do País de Gales, perto da fonte das pedras azuis.
Embora o propósito exato de Stonehenge permaneça um assunto de debate, as evidências sugerem que pode ter sido um local multifacetado, servindo como um centro de cura e um cemitério. Mais pesquisas são necessárias para entender completamente a complexa história e o significado deste monumento icônico.