Escavações em Tombos, Sudão, perto da terceira catarata do Nilo, revelam que as tumbas piramidais, antes consideradas exclusivamente para a elite, também abrigavam trabalhadores de status inferior. Um estudo de 110 esqueletos mostrou entesopatias, indicando trabalho físico pesado, em alguns indivíduos enterrados nessas tumbas. Isso desafia a noção de que as pirâmides eram unicamente para a classe alta, sugerindo uma estratificação social menos rígida do que se acreditava anteriormente. O sítio de Tombos, estabelecido por volta de 1400 a.C. após a incursão egípcia, serviu como um importante reduto egípcio na Núbia, também conhecida como Kush. Os pesquisadores sugerem que os co-enterros podem refletir uma ordem social hierárquica, com elites cercadas por trabalhadores, ou um desejo entre os indivíduos de status inferior de estarem perto da elite por status ou proteção. Embora o estudo tenha se concentrado no Sudão, enterros semelhantes foram observados no Egito, justificando uma investigação mais aprofundada. Alguns especialistas alertam que as mudanças ósseas também podem refletir o treinamento militar entre a elite, e que as pirâmides em Tombos eram para as elites locais, não para a realeza como no Egito.
Tumbas de Tombos Revelam Complexidade Social: Não Apenas para a Elite na Núbia Antiga
Edited by: Ирина iryna_blgka blgka
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