Dentes antigos revelam diversidade genética oculta em *Paranthropus robustus*, reescrevendo a ancestralidade humana

Editado por: gaya ❤️ one

A análise de proteínas do esmalte dentário de *Paranthropus robustus* revelou variações genéticas inesperadas, potencialmente remodelando nossa compreensão dos primeiros ancestrais humanos e sua evolução. Esta pesquisa oferece uma visão mais matizada do nosso passado, permitindo-nos entender melhor a complexa tapeçaria das origens humanas.

Pesquisadores descobriram que *Paranthropus robustus*, uma espécie de hominínio que viveu entre 2,8 e 1 milhão de anos atrás, pode ter sido geneticamente mais diverso do que se pensava anteriormente. Isso desafia a visão tradicional deles como uma única espécie uniforme. O estudo, liderado por Palesa Madupe da Universidade de Copenhague, analisou proteínas no esmalte dentário para descobrir variações genéticas ocultas dentro da espécie.

A pesquisa sugere que pode ter havido múltiplos ramos dentro da linhagem *Paranthropus robustus*, em vez de uma única população estável. Essa descoberta pode alterar significativamente nossa compreensão de como esses primeiros hominínios evoluíram e interagiram com seu ambiente. O estudo também questiona a precisão do uso do tamanho dos dentes para determinar o sexo dos fósseis.

Uma descoberta notável do estudo é a descoberta de um padrão de proteína único em um dos fósseis analisados. Isso pode indicar que ele pertence a uma espécie diferente, possivelmente *Paranthropus capensis*. No entanto, essa hipótese requer investigação adicional para ser confirmada. A pesquisa também levanta questões sobre a relação entre *Paranthropus robustus* e *Australopithecus africanus*.

As semelhanças entre essas duas espécies podem sugerir uma ancestralidade compartilhada ou uma evolução paralela. Também é possível que diferentes grupos de *Paranthropus* tenham coexistido, adaptando-se a vários nichos ecológicos. O uso de proteínas do esmalte dentário em paleoantropologia abre novos caminhos para explorar a diversidade de hominínios antigos.

Este método pode ajudar a esclarecer o número de espécies que viveram na Terra há milhões de anos. Ele destaca a importância de incluir especialistas locais na pesquisa, especialmente na África, onde muitos desses fósseis são encontrados. Este estudo, publicado na revista Science, ressalta o valor das proteínas como uma ferramenta para estudar a evolução humana.

Ele permite a identificação de diferenças entre indivíduos que não seriam visíveis usando métodos convencionais, ajudando a reescrever a história de nossos ancestrais. Este trabalho demonstra o poder de técnicas científicas avançadas para revelar as complexidades do nosso passado evolutivo e a importância da pesquisa contínua neste campo.

Fontes

  • IT News zu den Themen Künstliche Intelligenz, Roboter und Maschinelles Lernen - IT BOLTWISE® x Artificial Intelligence

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