A análise de DNA antigo tem se mostrado uma ferramenta valiosa para entender a história da humanidade. Este estudo, focado nos restos mortais de um bebê da Idade do Cobre na Itália, oferece uma análise detalhada das descobertas genéticas.
Pesquisadores da Universidade de Bolonha, liderados por Owen Alexander Higgins, estudaram os restos mortais do bebê, que morreu por volta dos 17 meses de idade. A análise do DNA revelou que o bebê era do sexo masculino e traçou sua ancestralidade materna. Um achado importante foi a descoberta de um haplogrupo mitocondrial raro, V+@72, que raramente é encontrado na Europa moderna.
A pesquisa também destacou a importância de abordagens multidisciplinares no estudo de restos antigos. A falta de estruturas típicas de sepulturas da Idade do Cobre no local de sepultamento do bebê adiciona um elemento de mistério. Fragmentos de cerâmica sugerem que o enterro ocorreu entre 3600 e 2300 a.C., fornecendo um contexto histórico importante. Este estudo não apenas lança luz sobre a diversidade genética das comunidades da Idade do Cobre, mas também enfatiza a importância de estudar até mesmo restos frágeis de bebês para obter informações valiosas sobre a vida antiga.