Cientistas do Caltech, liderados por Paul Rothemund, desenvolveram um novo método usando origami de DNA para detectar proteínas em fluidos corporais. Essa técnica pode eliminar a necessidade de testes de laboratório, acelerando os diagnósticos. A pesquisa, publicada no *Proceedings of the National Academy of Sciences*, usa as propriedades de auto-montagem do DNA para criar estruturas em nanoescala. A equipe projetou uma estrutura semelhante a um lírio d'água ancorada a um eletrodo de ouro, equipada com até 70 moléculas repórteres redox-ativas. Quando uma molécula-alvo se liga, o lírio d'água se move em direção ao eletrodo, gerando um sinal elétrico proporcional à concentração do analito. Essa estrutura de origami de DNA aumenta a sensibilidade e acomoda biomoléculas maiores, adaptando-se a vários alvos sem redesenho. Os pesquisadores demonstraram a versatilidade do sistema ao detectar proteínas como o fator de crescimento derivado de plaquetas BB (PDGF-BB). Os sensores podem ser reutilizados várias vezes, oferecendo custo-benefício. De acordo com Guareschi, do Caltech, o design modular permite a reconfiguração rápida para detectar novas moléculas. Aplicações futuras incluem estudos proteômicos para determinar as concentrações de proteínas, potencialmente permitindo testes de diagnóstico rápidos. A pesquisa foi apoiada por instituições como o Army Research Office e a National Science Foundation e utilizou equipamentos do Kavli Nanoscience Institute.
Origami de DNA da Caltech Revoluciona a Detecção de Proteínas com Biossensores Reutilizáveis
Editado por: Katia Remezova Cath
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