Vale do Rift Africano: Formação de Novo Oceano Acelera em 2025

Editado por: Tetiana Martynovska 17

O Sistema de Rift da África Oriental (EARS), uma linha de falha de 6.400 quilômetros que se estende de Moçambique ao Mar Vermelho, está ativamente dividindo o continente africano, potencialmente levando à formação de um novo oceano [1, 4, 12]. Essa transformação geológica, impulsionada pela placa Somali se afastando da placa Núbia, está em andamento há aproximadamente 25 milhões de anos [1, 2, 4].

Mudanças Visíveis e Atividade Atual

Evidências dessa separação estão cada vez mais visíveis, com engenheiros consertando rodovias deformadas e agricultores encontrando novas fontes termais [1]. Dados de GPS confirmam que a terra está se esticando [1]. A atividade do rift inclui terremotos frequentes, erupções vulcânicas e a abertura de fissuras na superfície [4, 11]. Em janeiro de 2025, uma série de terremotos moderados atingiu a Etiópia, causando danos e evacuações [11].

Implicações e Perspectivas Futuras

Cientistas estimam que um novo oceano pode se formar em um a cinco milhões de anos [4, 7, 10, 13]. Isso resultaria em partes da Somália, Quênia, Tanzânia e Etiópia se tornando um continente separado [3, 4, 7]. Países sem litoral como Uganda e Zâmbia poderiam ganhar litorais, impulsionando o comércio e as economias [3, 4, 6, 7]. Novos ecossistemas marinhos também poderiam surgir [6, 10].

No entanto, as mudanças também representam desafios, incluindo a necessidade de infraestrutura atualizada e monitoramento ambiental [10]. O Sistema de Rift da África Oriental oferece uma oportunidade única de observar a ruptura continental em tempo real [1, 10].

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