A economia da Argentina apresentou uma desaceleração visível da inflação no primeiro trimestre de 2024, de acordo com relatórios recentes. Embora a meta de inflação mensal de 2% estabelecida pelo Ministro da Economia, Luis Caputo, ainda não tenha sido alcançada, a inflação acumulada para o trimestre deve ficar em torno de 7,3%. Isso representa uma diminuição em comparação com os 8% no último trimestre de 2024 e uma melhoria significativa em relação aos 51% acumulados nos primeiros três meses do ano anterior. Apesar da tendência geral positiva, houve uma interrupção na desaceleração. A inflação subiu para 2,4% em fevereiro, acumulando um aumento de 66,9% ano a ano. O maior impacto em fevereiro foi em Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas (3,2%), principalmente devido ao aumento da carne e seus derivados. No entanto, a categoria com o maior aumento foi Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (3,7%), devido aos aumentos nos aluguéis e nas tarifas de gás e eletricidade. Olhando para o futuro, o Levantamento de Expectativas de Mercado (REM) do Banco Central projeta uma inflação de 1,9% para abril, com uma diminuição contínua para 1,5% em agosto. No entanto, pela primeira vez sob o governo atual, o REM mostra projeções de inflação mais altas para os próximos meses. A trajetória futura da inflação dependerá do acordo em andamento com o Fundo Monetário Internacional e do regime de câmbio adotado.
Inflação da Argentina Diminui no Primeiro Trimestre de 2024, Mas Desafios Persistem
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