Em 22 de julho de 2025, os Estados Unidos e o Japão anunciaram um acordo comercial significativo, visando fortalecer os laços econômicos entre as duas nações. O acordo estabelece a redução das tarifas dos EUA sobre as importações japonesas de 25% para 15%, além de um pacote de investimentos japoneses nos EUA.
O acordo prevê que o Japão invista US$ 550 bilhões nos Estados Unidos, com os EUA recebendo 90% dos lucros. Setores-chave como produtos farmacêuticos e fabricação automotiva devem se beneficiar. Este investimento pode impulsionar significativamente a economia dos EUA, criando empregos e estimulando o crescimento. O acordo também prevê que o Japão abra seus mercados para automóveis e produtos agrícolas americanos, o que pode melhorar os saldos comerciais.
O acordo entrará em vigor em 23 de julho de 2025. A abertura do mercado japonês para os produtos dos EUA pode aumentar as exportações americanas e reduzir o déficit comercial. Analistas apontam que o acordo pode ter um impacto significativo no Produto Interno Bruto (PIB) do Japão. Economistas alertaram que as tarifas propostas poderiam reduzir o PIB do Japão em 1%. O acordo provavelmente mitiga o impacto, particularmente no setor automotivo crítico do Japão. As ações de automóveis japonesas subiram – Toyota subiu 10%, Honda subiu 9%. O Nikkei ganhou 2%. No entanto, os futuros de títulos de 10 anos caíram acentuadamente para seus níveis mais baixos desde março.
Além disso, o acordo pode influenciar as relações comerciais globais. O acordo EUA-Japão adicionará pressão sobre a União Europeia para garantir um acordo com a Casa Branca, pois os principais líderes do bloco também buscam aprofundar os laços com o Japão. A Comissão Europeia e o Conselho Europeu devem se encontrar com o primeiro-ministro Ishba nas próximas horas. Funcionários europeus descrevem o Japão como seu parceiro comercial estratégico mais próximo na região do Indo-Pacífico.
Em conclusão, o acordo comercial EUA-Japão é um desenvolvimento econômico significativo com implicações de longo alcance. O acordo provavelmente impulsionará a economia dos EUA, aumentará as exportações americanas e influenciará as relações comerciais globais. No entanto, o impacto total do acordo dependerá de como ele será implementado e de como as empresas e os consumidores responderão às novas oportunidades e desafios.