Em fevereiro, a Nigéria iniciou uma medida para tributar as transações de criptomoedas, com o objetivo de impulsionar sua economia, mas enfrenta desafios significativos de implementação. O país, que possui o maior mercado de criptomoedas da África, com aproximadamente 47 milhões de usuários, busca aproveitar esse espaço de ativos digitais para aumentar a receita do governo. A Comissão de Valores Mobiliários da Nigéria (SEC) já havia emitido diretrizes reconhecendo a criptomoeda como títulos em 2022. O governo está buscando exchanges de criptomoedas não regulamentadas como a Binance, buscando US$ 81,5 bilhões por perdas econômicas e US$ 2 bilhões em impostos atrasados. Apesar desses esforços, especialistas como Nic Puckrin, do The Coin Bureau, sugerem que será difícil arrecadar impostos do mercado amplamente impulsionado por P2P. Embora o governo espere gerar até US$ 250 milhões anualmente por meio de impostos, o risco de sobretaxar os usuários pode levá-los a plataformas não regulamentadas, minando a conformidade. O sucesso da política tributária de criptomoedas da Nigéria depende do equilíbrio entre regulamentação e inovação e da garantia de uma implementação eficaz para evitar o sufocamento da adoção.
Nigéria visa impulsionar a economia tributando transações de criptomoedas em meio a desafios de implementação
Editado por: Yuliya Shumai
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