Cigarros Eletrônicos: Estudo Revela que Tratamentos Personalizados Ajudam Jovens a Parar de Fumar

Edited by: MARIА Mariamarina0506

Cigarros Eletrônicos: Estudo Revela que Tratamentos Personalizados Ajudam Jovens a Parar de Fumar

Um novo estudo destaca o potencial de tratamentos personalizados para ajudar jovens a parar de usar cigarros eletrônicos. Os cigarros eletrônicos representam riscos significativos à saúde, incluindo dependência de nicotina e exposição a substâncias nocivas.

Pesquisadores acompanharam 261 participantes com idades entre 16 e 25 anos em um ensaio clínico randomizado. O estudo teve como objetivo determinar a melhor abordagem para ajudá-los a parar de usar cigarros eletrônicos. Os participantes foram divididos em três grupos: terapia de reposição de nicotina (TRN) com aconselhamento, medicação prescrita com aconselhamento e aconselhamento isoladamente.

O tratamento durou 12 semanas, seguido por outras 12 semanas de monitoramento. O estudo revelou que indivíduos que receberam TRN tiveram uma taxa de sucesso maior em parar de usar cigarros eletrônicos em comparação com aqueles que receberam aconselhamento isoladamente. Após 12 semanas, 51% no grupo TRN pararam de usar cigarros eletrônicos, em comparação com 14% no grupo de medicação e 6% no grupo de aconselhamento. Após 24 semanas, 28% no grupo TRN pararam, em comparação com 7% no grupo de medicação e 4% no grupo de aconselhamento.

Esses achados ressaltam a importância de auxiliar jovens viciados em nicotina a parar de usar cigarros eletrônicos. A TRN pode ser uma opção viável e segura para jovens que buscam superar o vício em cigarros eletrônicos. A pesquisadora principal, Dra. Eden Evins, enfatizou o aumento significativo no uso de cigarros eletrônicos entre jovens e a necessidade de tratamentos novos e eficazes.

A Dra. Randi Schuster observou que a TRN não foi apenas eficaz, mas também segura nessa faixa etária. A principal conclusão é que qualquer intervenção para ajudar jovens a parar de usar cigarros eletrônicos é crucial. Os resultados foram publicados no Journal of the American Medical Association (JAMA).

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