Um estudo genético de Maria Branyas, a mulher mais velha do mundo que viveu até os 117 anos, revela fatores-chave que contribuem para sua longevidade excepcional. Pesquisadores descobriram que ela possuía um 'genoma privilegiado' que tornava sua idade biológica 17 anos mais jovem do que sua idade cronológica.
Branyas tinha uma microbiota intestinal semelhante à de uma menina, indicando baixa inflamação intestinal.
Seu genoma proporcionava proteção contra doenças cardiovasculares e outras.
A análise genética mostrou níveis altos de colesterol bom (HDL) e níveis baixos de colesterol ruim (LDL), juntamente com níveis controlados de açúcar no sangue.
Seus genes gerenciavam eficazmente as infecções e a regulação autoimune.
Ela seguiu uma dieta mediterrânea, incluindo três iogurtes diariamente, e manteve um estilo de vida ativo e socialmente conectado.
O estudo sugere que o envelhecimento e a doença podem ser dissociados sob certas condições. Os pesquisadores pretendem desenvolver prebióticos e medicamentos para combater o envelhecimento, juntamente com dietas personalizadas, com base nessas descobertas.