Hábitos de Leitura e Estrutura Cerebral: Estudo Revela Como a Leitura Frequente Altera Fisicamente o Cérebro

Editado por: Vera Mo

Um estudo recente mostra que a leitura frequente altera o cérebro, afetando a forma como pensamos e entendemos o mundo. Leitores regulares apresentam diferenças em regiões cerebrais ligadas à linguagem, memória e outras funções cognitivas. A leitura não apenas expande o conhecimento, mas também altera fisicamente o cérebro, fortalecendo as conexões neurais.

O estudo, liderado por Mikael Roll, analisou dados do Human Connectome Project, envolvendo mais de 1.000 participantes. Comparou os cérebros de pessoas com diferentes habilidades de leitura, focando em áreas de processamento de linguagem. Áreas-chave no hemisfério esquerdo, os córtex auditivo e temporal anterior, foram examinadas.

Em bons leitores, o córtex auditivo tem mais mielina, o que acelera a transmissão de sinais. O estudo também descobriu que, na maioria das regiões da linguagem, maior mielinização está associada a uma espessura cortical mais fina, mas também mais extensa. No entanto, no lobo temporal anterior, maior espessura está relacionada a uma melhor compreensão da leitura.

Leitores frequentes desenvolvem um cérebro mais eficiente para processar a linguagem. O cérebro se adapta e responde à experiência. Praticar a leitura pode modificar fisicamente o cérebro, expandindo sua capacidade de entender, lembrar e comunicar.

A leitura é mais do que um hobby; ela melhora as funções cerebrais, fortalece a empatia e promove o pensamento abstrato. É uma prática que nos ajuda a entender o mundo e a nos conectar com os outros.

Fontes

  • infobae

  • NeuroImage Journal

  • Barómetro de Hábitos de Lectura y Compra de Libros 2024

  • Encuesta Nacional de Consumos Culturales 2022

  • World Population Review - Libros leídos por persona al año

  • NeuroImage Journal

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