A inteligência artificial (IA) tem se integrado cada vez mais à comunicação pessoal, remodelando a forma como os indivíduos expressam emoções e mantêm relacionamentos. Em 2025, os companheiros de IA e chatbots tornaram-se ferramentas prevalentes para criar mensagens, oferecer suporte emocional e até formar companheirismo.
Os indivíduos estão utilizando a IA para compor mensagens para várias ocasiões, desde condolências até notas de celebração. Por exemplo, o empreendedor de tecnologia Nik Vassev usou o Claude AI para redigir uma mensagem de apoio para um amigo enlutado, destacando o papel da IA na facilitação da comunicação empática.
O surgimento de companheiros de IA levou à formação de laços emocionais entre humanos e máquinas. Estudos indicam que usuários com redes sociais menores são mais propensos a recorrer a chatbots em busca de companhia, com tais interações associadas a menor bem-estar, especialmente quando os usuários não têm forte apoio social humano.
Embora a IA possa fornecer conforto temporário, ela não pode replicar a profundidade e a complexidade dos relacionamentos humanos. A superdependência de companheiros de IA corre o risco de diminuir o valor da interação humana e pode levar a sociedade a negligenciar infraestruturas sociais essenciais, como centros comunitários, espaços públicos e serviços de saúde mental.
O desenvolvimento e a utilização da IA devem ser acompanhados por fortes estruturas éticas para garantir o tratamento justo e responsável das entidades de IA e evitar consequências negativas não intencionais.
À medida que a IA continua a evoluir, é crucial equilibrar os avanços tecnológicos com a preservação de conexões humanas autênticas. Embora a IA possa aprimorar a comunicação e fornecer suporte, ela deve complementar, e não substituir, as interações humanas genuínas.